segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Nossa Senhora das Graças

    Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.

    Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.' Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa. Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.' "

    Então o quadro se virou, e no verso apareceu a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, tendo um terço na base; por baixo da letra M estavam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Contornando o quadro havia uma coroa de doze estrelas.

    A mesma visão se repetiu várias vezes, sobre o sacrário do altar-mor; ali aparecia Nossa Senhora, sempre com as mãos cheias de graças, estendidas para a terra, e a invocação já referida a envolvê-la.

    O Arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de Medalha Milagrosa, ou Medalha de Nossa Senhora das Graças. A conclusão do inquérito foi a seguinte: "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".

    Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças, por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."
Oração à Nossa Senhora das Graças
 
     Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

     Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

     Rezar 3 Ave Marias. Depois: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
O Senhor está perto de todos que O invocam, de todos os que O invocam com sinceridade. Ele fará a vontade dos que o temem,  atenderá a sua oração, e os salvará.
- Salmos, 144-18-19 

domingo, 7 de novembro de 2010

Salmo 1 - Para auxiliar as pessoas que estão determinadas a alcançar um objetivo especial em suas vidas.




1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;


2 Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite.


3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.


4 Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha.


5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos;


6 Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína

Salmo 5
Para sentir a presença de Deus em todos os momentos e para afastar energias negativas.
1 Dá ouvidos às minhas palavras, ó Senhor; atende aos meus gemidos.


2 Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois é a ti que oro.


3 Pela manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã te apresento a minha oração, e vigio.


4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal.


5 Os arrogantes não subsistirão diante dos teus olhos; detestas a todos os que praticam a maldade.


6 Destruis aqueles que proferem a mentira; ao sanguinário e ao fraudulento o Senhor abomina.


7 Mas eu, pela grandeza da tua benignidade, entrarei em tua casa; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.


8 Guia-me, Senhor, na tua justiça, por causa dos meus inimigos; aplana diante de mim o teu caminho.


9 Porque não há fidelidade na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.


10 Declara-os culpados, ó Deus; que caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se revoltaram contra ti.

11 Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; sim, gloriem-se em ti os que amam o teu nome.

12 Pois tu, Senhor, abençoas o justo; tu o circundas do teu favor como de um escudo.


Salmo 12
Para viver um grande amor repleto de compreensão, demonstrações de carinho e livre de falsidades.
1 Salva-nos, Senhor, pois não existe mais o piedoso; os fiéis desapareceram dentre os filhos dos homens.


2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobre.


3 Corte o Senhor todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente,


4 os que dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; os nossos lábios a nós nos pertencem; quem sobre nós é senhor?


5 Por causa da opressão dos pobres, e do gemido dos necessitados, levantar-me-ei agora, diz o Senhor; porei em segurança quem por ela suspira.


6 As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes.


7 Guarda-nos, ó Senhor; desta geração defende-nos para sempre.


8 Os ímpios andam por toda parte, quando a vileza se exalta entre os filhos dos homens.